ANO: 2017
LOCAL: MUSEU DO CAFÉ
CURADOR: EQUIPE TÉCNICA MUSEU DO CAFÉ + LETÍCIA FREIRE
ARTISTA: LETÍCIA FREIRE
EXPOGRAFIA + PRODUÇÃO EXECUTIVA: EQUIPE DE COMUNICAÇÃO MUSEOLÓGICA DO MUSEU DO CAFÉ
IDENTIDADE VISUAL + DESIGN AMBIENTAL: STD M
FOTOS: IAN LOPES
Os costumes, hábitos e o trabalho de parte das comunidades hondurenhas, cuja identidade está fortemente ligada ao café, são o foco da exposição temporária 'Sin café no hay mañana' do Museu do Café.
Por meio de 50 imagens registradas pela fotógrafa Letícia Freire, o público poderá conhecer a história de sítios agrícolas de Honduras, que, com o trabalho coletivo e comunitário de pequenos produtores rurais, melhoraram a renda e qualidade de vida dos moradores. O ensaio, realizado em 2005, narra os caminhos do cultivo do café e os vínculos simbólicos das pessoas com a terra, proporcionando uma reflexão sobre a importância da harmonia da vida no campo e a humanização dos elos produtivos.
Os personagens centrais da exposição são os agricultores ligados a La Central de Cooperativas Cafetaleras de Honduras. No País, a produção de café contribui para 5% do PIB nacional e 35% do PIB agrícola. Permanentemente ocupa 20% da mão de obra sazonal, especialmente durante a colheita, e totaliza 25% do emprego rural formal. Trata-se de um bem essencial para a economia nacional tanto por ser o principal produto de exportação do país, como também por sua capacidade de redistribuição direta de riqueza a mais de 109 mil famílias. O trabalho das cooperativas torna-se fundamental para assegurar que comunidades rurais ganhem força entre os atores do mercado e negociem sua produção sem intermediários.