ANO: 2018
LOCAL: MUSEU DA IMIGRAÇÃO
ARTISTA: CAMILA ARRUDA
PRODUÇÃO EXECUTIVA + EXPOGRAFIA: JULIANA SILVEIRA
IDENTIDADE + COMUNICAÇÃO VISUAL: STD M
FOTOS: STD M
Em setembro de 2018, o Museu da Imigração recebeu a exposição “Para frente, para trás”, com obras produzidas pela artista Camila Arruda, envolvendo as tradições e novos hábitos da cultura nipônica.
A mostra temporária explora as perspectivas do passado e do futuro de um Japão que cresce e se desenvolve sobre raízes muito consolidadas. Apesar de se moverem para frente, principalmente na tecnologia, os japoneses cultivam e apoiam-se em seus valores milenares. Nessa dobra de tempo, as peças retratam a importância e a força de uma cultura onipresente.
As doze produções expostas se utilizam das práticas Sumi-ê, Origami, Ukiyo-e (xilogravura) e da pintura óleo, técnica principal executada pela artista, em busca do “caminho do meio” e do equilíbrio entre o fazer (corpo) e a espiritualidade (mente) e o contemporâneo e a tradição.
“A arte no Japão está muito enraizada na cultura e na espiritualidade. A ferramenta mais importante para a prática do Sumi-ê (pintura com tinta e pincéis de bambu sobre papel de arroz) é a alma do artista. O origami, apesar de ser mais rápido, requer paciência e atenção aos detalhes. Não seria diferente para o Ukiyo-e: ao retirar as lascas de madeira, não tem como reverter o processo”, explica Camila.